Coluna

Governo de prioridades

A disputa eleitoral já passou, portanto, sabemos quem serão os nossos próximos governantes municipais. Como faz parte do jogo democrático alguém ganhar e outros perderem, que essa lógica seja valorizada e respeitada. Por isso quem venceu deverá ter a hombridade de governar para todos e quem perdeu se preparar para daqui quatro anos e buscar uma nova oportunidade. O que não vale é desmerecer a democracia! 

Acredito que governar um município não deve ser uma tarefa fácil, principalmente num país que vive em crise, das mais diversas: política, econômica, social, de princípios e valores. Mas governar é preciso e quem se dispôs a fazê-lo deverá buscar o êxito de suas ações.

Portanto a meta deveria ser um governo que busque se `as prioridades dos munícipes, uma gestão que saiba gastar os recursos públicos com eficiência e objetividade, naquilo que realmente se torna mais necessário. 

Alguns pontos não têm como deixar de se priorizar: como melhorar a qualidade da educação, primordial para o desenvolvimento das pessoas e do país; criar um sistema de saúde que incentive a prevenção; melhorar as questões sanitárias e ambientais; estimular o turismo e atividades culturais, pois elas são meios de atração de recursos, enfim, inúmeras são as possibilidades para fomentar uma boa gestão.

O que não dá mais é manter a cultura dos interesses pessoais e dos grupos de apoiadores, essa sim precisa ser extirpada da vida política. Chega de licitação direcionada; de gastos desnecessários; de cabides de emprego; de fazer da máquina pública uma extensão da vida privada; entre tantas outras coisas.

A população precisa de um governo que busque resolver suas prioridades básicas. Quando digo resolver não me refiro à velha máxima de “dar o peixe”, mas sim de “ensinar a pescar”. Não queremos um governo que só “cuide” do pobre, mas que tenha como meta acabar com a pobreza, algo totalmente diferente. 

A população precisa de um governo que saiba se desfazer dos “ratos”, travestidos de aliados, que só pensam a administração pública como uma chave para se chegar aos cofres públicos. 

A população precisa de alguém que tenha a coragem de bater no peito e propor a mudança da lógica destruidora em que se transformou a política brasileira. Lógica destruidora de recursos públicos.

A população precisa de um agente público que tenha coragem de ser honesto, de evitar a todo custo a corrupção, que tenha a coragem de ser transparente em seus atos, afinal o governante está lidando com algo que é público e não pessoal. 

Precisamos de um governante que tenha sensibilidade para com o próximo, que enxergue as pessoas, como ser humano e não como um simples e mero eleitor. 

Como toda eleição a esperança se renova, que este dia comece a partir do dia 1º de janeiro. O que não é mais admissível é viver num país rico com terríveis mazelas sociais. 

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