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Polícia prende suspeito de estuprar adolescente e mantê-la em cárcere privado, em Betim

A Polícia Civil prendeu em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte, um homem de 45 anos suspeito de sequestrar e abusar sexualmente de uma adolescente de 13 anos. A garota ficou desaparecida por dois dias e foi encontrada na casa da mãe do suspeito, que também é investigada.

O homem era conhecido da família e chegou a fingir que estava ajudando nas buscas da garota. Após a mãe entrar com contato com colegas de escola da menina, uma amiga mais próxima afirmou que o homem já teria dado presentes e dinheiro a garota e que ele poderia estar envolvido no desaparecimento dela. À polícia, ela afirmou que também já foi violentada sexualmente pelo suspeito.

polícia civil fala do estuprador de betim
Caso foi apresentado na delegacia de proteção à mulher de Betim, nesta terça-feira (Foto: Divulgação/PCMG)

De acordo com a delegada da Unidade Especializada de Atendimento à Mulher de Betim, Ariadne Elloise Coelho, o homem ficou visivelmente nervoso durante seu depoimento e após se contradizer várias vezes, acabou confessando ter sequestrado a garota e a levado para a casa onde viviam sua mãe e irmã.

A polícia também investiga familiares do suspeito e um motorista de aplicativo, que seria responsável por buscar as vitimas na escola e levar para os encontros com o autor.

Durante seu depoimento, a vítima revelou ter sofrido maus tratos durante o cárcere e disse ainda que os familiares sabiam da situação. “Conversando conosco, ela disse que, quando entrou na casa, a mãe falou ‘mais uma? isso vai dar problema’”, relatou a delegada. A mãe e a irmã, porém, alegam que o homem justificou a presença da adolescente dizendo ser o pai dela. 

A vítima relatou ainda que tinha medo do autor pois ele sempre afirmava estar armado. “Aqui na delegacia ele disse que a arma dele era uma biblia. Mas, quando veio prestar informação, achamos um facão, que foi apreendido. Mas ele disse que era para defesa”, comentou Ariadne Coelho.

O suspeito deve responder pelos crimes de cárcere privado e estupro de vulnerável, com penas de 2 a 5 anos e 8 a 15, respectivamente. De acordo com a delegada, as investigações irão continuar para tentar identificar se o suspeito fez alguma outra vítima.
 

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