STF libera para julgamento ação contra deputados do PL por corrupção passiva e organização criminosa
Zanin envia à Primeira Turma processo por propina ligada a emendas parlamentares
O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou nesta quinta-feira (27) a ação penal que acusa dois deputados federais do PL e um suplente de corrupção passiva e organização criminosa. O processo agora segue para julgamento na Primeira Turma da Corte, presidida pelo ministro Flávio Dino, responsável por marcar a data.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e o suplente Bosco Costa (PL-SE) pediram R$ 1,6 milhão em propina para liberar R$ 6,6 milhões em emendas parlamentares destinadas ao município de São José de Ribamar (MA), entre janeiro e agosto de 2020.
O que dizem os acusados
Durante o processo, Josimar Maranhãozinho classificou as acusações como “frágeis e desfundamentadas”.
A defesa de Bosco Costa pediu a rejeição da denúncia, alegando que ela se baseia em “diálogos de terceiros e anotações manuscritas desconhecidas”.
Já a defesa de Pastor Gil contestou a legalidade das provas, afirmando que a investigação deveria ter começado no STF, e não na Justiça Federal do Maranhão, e que a denúncia é sustentada apenas por “hipóteses e conjecturas”.
Com a liberação de Zanin, o caso agora entra na fila de julgamentos da Primeira Turma.
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