Brasil

Lula empossa Márcia Lopes como nova ministra das Mulheres

Ex-ministra do Desenvolvimento Social assume pasta no lugar de Cida Gonçalves; nomeação será publicada em edição extra do Diário Oficial

Ricardo Stuckert / PR - 

BRASÍLIA — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) empossou nesta segunda-feira (5) a assistente social Márcia Lopes como nova ministra das Mulheres. Ela assume o comando da pasta no lugar de Cida Gonçalves, que deixa o cargo após pouco mais de um ano no governo.

A cerimônia de posse ocorreu durante reunião no Palácio do Planalto. Segundo nota da Secretaria de Comunicação da Presidência, tanto a exoneração de Cida quanto a nomeação de Márcia serão publicadas ainda hoje, em edição extra do Diário Oficial da União.

Márcia Lopes já integrou o primeiro escalão do governo Lula em 2010, quando chefiou o extinto Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Ela também foi secretária-executiva da mesma pasta entre 2004 e 2008, ainda no primeiro mandato do petista.

Formada em Serviço Social pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), no Paraná, Márcia tem mestrado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e foi professora universitária. Em 2022, participou da equipe de transição do atual governo, integrando o grupo temático de assistência social.

Natural de Londrina, Márcia é irmã de Gilberto de Carvalho, histórico dirigente do PT e ex-chefe de gabinete de Lula entre 2003 e 2010. Atualmente, Carvalho ocupa o cargo de secretário nacional de Economia Popular e Solidária no Ministério do Trabalho e Emprego.

Perfil e desafios

A chegada de Márcia Lopes ao Ministério das Mulheres ocorre em um momento em que o governo busca ampliar políticas públicas voltadas à igualdade de gênero, enfrentamento à violência contra a mulher e promoção da equidade no mercado de trabalho. A nova ministra assume com a missão de consolidar projetos prioritários do governo, como a Casa da Mulher Brasileira, e de fortalecer a articulação com outros ministérios e governos estaduais.

Cida Gonçalves, que deixa o cargo, foi a primeira titular da pasta no terceiro mandato de Lula e tem histórico na militância feminista e no combate à violência de gênero. A mudança na liderança do ministério ocorre em meio a ajustes políticos na Esplanada dos Ministérios.

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