Coluna

O livro e a cultura

homem lendo livro
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Vinte e nove de outubro é o Dia do Livro, 5 de novembro é o da Cultura.

Não apenas a proximidade dos dois dias comemorativos justifica o tratamento dos temas num mesmo texto.

O livro é o mais importante instrumento para a construção da cultura, seja a cultura individual (de cada pessoa), seja a cultura coletiva (de uma comunidade, de um povo).

A leitura de livros não é o único caminho para a formação cultural.

Também jornais, revistas, cinema, teatro, participação em debates, viagens conduzem à ampliação de horizontes intelectuais. Entretanto, a meu ver, o livro sobrepuja todas as outras possibilidades de aprimoramento do espírito. 

Ziraldo disse que o livro nunca será substituído.

Não há avanço tecnológico que o torne dispensável porque o livro tem mistério, um especial poder de comunicação.

O livro tem alma. Acho que foi isso que Ziraldo quis dizer.

De minha parte há livros que leio, e releio, e releio.

Tenho a sensação de estar conversando com o autor.

Escrevo notas à margem das páginas e nessas notas registro impressões de concordância e de divergência.

João Baptista Herkenhoff (ES)

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Direito e Cidadania

JOÃO BATISTA HERKENHOFF, é Juiz de Direito aposentado. Foi um dos fundadores e primeiro presidente da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Vitória e também um dos fundadores do Comitê Brasileiro da Anistia (CBA/ES). Por seu compromisso com as lutas libertárias, respondeu a processo perante o Tribunal de Justiça (ES), tendo sido o processo arquivado graças ao voto de um desembargador hoje falecido, porém jamais esquecido. Autor de Direitos Humanos: uma ideia, muitas vozes (Editora Santuário, Aparecida, SP).

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