Cidades

Presidente da CDL vai à Câmara e pede explicações do governo quanto a utilização do Parque de Exposições

O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Itabira, Maurício Henrique Martins usou a tribuna da Câmara Municipal na tarde desta terça-feira (19) e pediu mais atenção do Poder Público para os empresários itabiranos nos eventos realizados no município, principalmente no Parque de Exposições Virgilio José Gazire. A principal queixa do representante dos lojistas é a falta de contratação de mão de obra local e também a falta de espaço para os barraqueiros entrarem no parque nos dias dos eventos.

O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Itabira, Maurício Henrique Martins usou a tribuna da Câmara Municipal e pediu mais atenção do Poder Público para os empresários itabiranos nos eventos realizados no município. (foto divulgação)
O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Itabira, Maurício Henrique Martins usou a tribuna da Câmara Municipal e pediu mais atenção do Poder Público para os empresários itabiranos nos eventos realizados no município. (foto divulgação)

 

Segundo o presidente da CDL, além da falta de respeito ao público, com o atraso dos shows no inicio deste mês, o empresário responsável pelo evento Balada Sertaneja, não utilizou os serviços e mãos de obras locais, o que deixou os prestadores de serviço e os barraqueiros indignados. O questionamento feito, segundo esclareceu o presidente da CDL, “não é quanto à realização de shows”, mas sim da utilização de local público cedido pelo governo, que não exigiu em contrapartida “a utilização da mão de obra local, nem mesmo permitiu a entrada dos barraqueiros no evento”.  

“Não queremos barrar eventos, muito pelo contrário, nós queremos cada vez mais eventos saudáveis, que as pessoas tenham condições de ir, de assistir, que possa também abrir oportunidade para as pessoas trabalharem. Com relação aos eventos, estamos fazendo questionamentos porque alguém tem que fazer”, declarou o presidente da CDL.

Durante seu pronunciamento na Câmara, Maurício Martins cobrou explicações do governo. Segundo ele, algumas informações dão conta que os e produtores do último evento não pagaram o aluguel do Parque de Exposições, o que seria algo em torno de R$10 mil, contando com as taxas de aluguel e alvarás.

Questionado se houve  uma conversa com o prefeito, Maurício Martins afirmou que ele não o atendeu. “Eu tentei falar com ele mas ele não deu retorno. Não deu resposta até agora”, declarou.
De acordo com o Maurício Martins, novas conversas tentarão ser agendadas com o governo, para que haja explicações a respeito do evento e da utilização do local.

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