Cidades

Fraude em prefeituras na compra de combustíveis pode ter provocado rombo milionário

Uma operação conjunta da Polícia Civil e Ministério Público foi desencadeada hoje para apurar desvios de recursos públicos através da compra e venda de combustível.

Integrantes da Polícia Civil e do Ministério Público estão, simultaneamente, em postos de combustíveis e nas sedes de 19 prefeituras. Os agentes estão colhendo dados de computadores e notas fiscais que possam ajudar na apuração. Até o momento não é possível saber o montante desviado.

Segundo as investigações, numa ponta do esquema estão funcionários e proprietários de postos. Na outra, agentes públicos municipais. As fraudes teriam desviado recursos de empresas públicas municipais, prefeituras e câmaras de vereadores.

Modo operante do esquema

Conforme apurado, as notas fiscais que ficavam pendentes na memória do equipamento emissor eram descarregadas em duplicidade nas contas das prefeituras. Mesmo quando um cliente comum exigia o cupom fiscal, o funcionário do posto o cancelava e o documento voltava para o status de “pendente” e também era incluído para ser cobrado no CNPJ da administração municipal. 

A investigação começou em 2013 e até o momento estão na lista as prefeituras de Almenara, Augusto de Lima, Bandeira, Bocaiúva, Bom Jesus do Galho, Botumirim, Felixlândia, Frei Inocêncio, Gameleiras, Glaucilândia, Ipiaçu, Matipó, Minas Novas, Montes Claros, Santa Fé de Minas, São José da Lapa, São Lourenço, Tapira e Vespasiano.

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